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O tarifaço de 50% e a investigação do USTR: o que muda para o agronegócio brasileiro
Entenda como a notícia da alta nas tarifas de produtos exportados do Brasil para os EUA já impactam e ainda podem impactar os produtores do agro Na primeira quinzena de julho de 2025, o então presidente norte-americano Donald Trump surpreendeu o mercado ao anunciar tarifas de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil, valendo a partir de 1º de agosto — quadruplicando as alíquotas anteriores de 10%. Logo em seguida, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) anunciou uma investigação formal sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, avaliando práticas brasileiras que supostamente prejudicam empresas americanas em setores como comércio digital, tarifas preferenciais, etanol, desmatamento e propriedade intelectual. O objetivo é avaliar se essas barreiras justificam represálias adicionais. Acordo explosivo: tarifa + investigação Essa dupla ofensiva (a tarifa de 50% junto à investigação sob Seção 301) cria um ambiente de incertezas para quem atua com exportações brasileiras aos EUA. Já há setores afetados: E o agronegócio? Como essa tempestade afeta o campo De acordo com especialistas, o agro pode sofrer com as medidas, já que os Estados Unidos são o terceiro maior destino dos produtos brasileiros. O que isso significa na prática? De maneira simplificada: E agora? O prazo para comentários e participação pública no processo da Seção 301 termina em 18 de agosto, com audiências previstas para 3 de setembro de 2025. Enquanto isso, o Brasil tenta negociar com os EUA para adiar ou reverter as tarifas, e produtores seguem de olho nos movimentos para ajustar suas estratégias. Momento de atenção e agilidade O combo “tarifaço + investigação” expõe um cenário instável para o agronegócio brasileiro. Entre rever destinos de vendas, reavaliar custos e se manter atento aos desdobramentos legais, quem atua no setor precisará de agilidade e visão global para driblar essa

Sorgo como alternativa ao milho: vantagens e desafios na formulação de rações
Um ingrediente versátil e competitivo no agronegócio O sorgo vem ganhando espaço na formulação de rações animais como uma alternativa viável ao milho. Essa tendência se deve, sobretudo, ao custo-benefício do grão e suas características nutricionais, que permitem seu uso em diferentes contextos da produção animal. Neste artigo, abordaremos as principais vantagens e desafios do uso do sorgo como substituto do milho, oferecendo informações úteis para os formuladores de fábricas de ração animal que buscam opções competitivas e eficientes. Características nutricionais do sorgo O sorgo é um cereal que apresenta composição nutricional semelhante ao milho em muitos aspectos. Rico em energia, o grão possui um teor médio de 70% a 75% de amido, sendo um ingrediente valioso para rações destinadas à produção de carne, leite e ovos. Ele também contém proteínas, embora em quantidades um pouco menores que o milho, situando-se entre 7% e 9%, dependendo da variedade. Além disso, o sorgo é naturalmente resistente a condições de seca e solos menos favoráveis, o que o torna uma opção atraente para produtores em regiões com baixa disponibilidade hídrica ou solos de menor fertilidade. Essa característica permite que o sorgo seja cultivado com menos dependência de insumos agrícolas, garantindo maior previsibilidade de produção e redução de custos na cadeia de suprimentos. Vantagens do uso do sorgo como substituto do milho 1. Competitividade de preço O sorgo tem apresentado, historicamente, preços mais competitivos em comparação ao milho, especialmente em períodos de escassez deste último. Essa vantagem torna o grão uma escolha estratégica para reduzir custos sem comprometer a qualidade nutricional das rações. 2. Resistência à seca e sustentabilidade Diferente do milho, o sorgo se destaca por sua alta tolerância à seca, o que possibilita sua produção em regiões onde o cultivo de milho seria limitado ou economicamente inviável. Essa característica contribui para

Gripe Aviária no Brasil: Impactos, Prevenções e Esclarecimentos Importantes
A gripe aviária é uma preocupação crescente entre produtores e consumidores no Brasil, especialmente considerando o aumento dos casos em várias partes do mundo. A AgroK, sempre atenta às tendências do mercado, se compromete a fornecer informações precisas e atualizadas sobre essa questão. Neste artigo, discutiremos o contexto atual, o impacto econômico, medidas de prevenção e responderemos às principais dúvidas relacionadas à doença. 1. Contexto Atual da Gripe Aviária Recentemente, o Brasil confirmou casos de gripe aviária em granjas comerciais. O primeiro caso foi identificado no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), onde 17 mil aves estavam alojadas – parte delas morreu, e a outra parte foi sacrificada. Além disso, o Ministério da Agricultura confirmou a morte de 38 cisnes e patos em um zoológico do estado, enquanto investigações sobre outros três casos suspeitos estão em andamento em várias partes do país, incluindo granjas em Ipumirim (SC), Aguiarnópolis (TO) e uma propriedade familiar em Salitre (CE). A presença do vírus H5N1 levanta preocupações não apenas sobre a saúde animal, mas também sobre as implicações comerciais, já que o Brasil é um importante exportador de produtos avícolas. A manutenção do status de “zona livre de influenza aviária” é crucial para a imagem do país no comércio internacional. 2. Efeitos Econômicos do Surto Os impactos econômicos da gripe aviária variam, com algumas consequências já observadas: Mercado de Frango A diminuição da demanda externa resultante de restrições em outros países pode levar a um superávit de produção, causando uma possível redução nos preços internos do frango, o que pode beneficiar os consumidores, mas criar desafios para os produtores. Exportações e Competitividade As suspensões temporárias de exportações podem criar incertezas. Países importadores exigem certificações adicionais, e isso pode impactar as relações comerciais. Emprego e Renda A segurança sanitária é fundamental

Antioxidantes sintéticos e naturais: uma comparação no contexto da nutrição animal
Entenda as vantagens de cada opção e como fazer a melhor escolha Na nutrição animal, o uso de antioxidantes desempenha um papel essencial na preservação da qualidade dos ingredientes e rações, além de contribuir para a saúde geral dos animais. Esses compostos combatem os danos causados pelos radicais livres e ajudam a evitar a deterioração oxidativa de gorduras, vitaminas e outros componentes sensíveis. Na prática, os antioxidantes se dividem em duas categorias principais: sintéticos e naturais. Vamos explorar as diferenças entre essas duas abordagens, suas aplicações na nutrição animal e as tendências de mercado que impulsionam a demanda por alternativas naturais. O papel dos antioxidantes na nutrição animal Os antioxidantes são amplamente usados na conservação de rações e ingredientes à base de lipídios, devido à sua capacidade de inibir a oxidação. A oxidação é um processo químico desencadeado pela interação de oxigênio com gorduras e outros compostos, o que resulta na perda de qualidade nutricional e sensorial do alimento, além da formação de substâncias tóxicas. Na nutrição animal, o impacto de alimentos oxidados pode incluir redução na palatabilidade, diminuição na eficiência alimentar e até risco à saúde dos animais. Assim, garantir a estabilidade oxidativa das rações é uma prioridade para a indústria, e os antioxidantes se tornaram ferramentas indispensáveis nesse esforço. Antioxidantes sintéticos Os antioxidantes sintéticos predominam na indústria devido à sua alta eficiência, estabilidade e custo acessível. Entre os mais utilizados, destacam-se o BHT (hidroxitolueno butilado), o BHA (hidroxianisol butilado) e o etoxiquim. Esses compostos são produzidos quimicamente e projetados para oferecer ação antioxidante robusta em condições exigentes, como altas temperaturas durante o processo de extrusão de rações. Uma das principais vantagens dos antioxidantes sintéticos é sua previsibilidade. Eles fornecem resultados consistentes, reduzindo as reações de oxidação de forma confiável, mesmo em formulações complexas ou em armazenamento prolongado. Além

Por que o óleo de vísceras de frango é tão valorizado na nutrição animal?
Um ingrediente estratégico para formulações nutricionais mais eficientes e econômicas No universo da nutrição animal, a busca por ingredientes de alto valor biológico, boa digestibilidade e custo competitivo é constante. Entre as fontes lipídicas disponíveis no mercado, o óleo de vísceras de frango tem ganhado destaque como uma excelente alternativa para formulações de rações, tanto em termos nutricionais quanto de viabilidade econômica. Vamos explorar os principais benefícios desse insumo, as vantagens para a indústria de ração e por que ele se tornou uma escolha estratégica para substituições inteligentes. O que é o óleo de vísceras de frango? Trata-se de um subproduto obtido durante o processo de abate de aves, especialmente no cozimento e prensagem das vísceras. Após a separação da gordura e seu posterior refino, o óleo de vísceras de frango passa por um processo de padronização que garante estabilidade, qualidade e segurança para uso na nutrição animal. Por ser um ingrediente de origem animal, ele apresenta perfil lipídico equilibrado, com bons níveis de ácidos graxos saturados e insaturados, além de alto valor energético. Por que esse óleo é tão valorizado? Conheça as principais vantagens desse insumo, especialmente quando se trata da formulação de rações: Uma das maiores vantagens do óleo de vísceras de frango é sua densidade energética. Ele oferece energia metabolizável elevada, o que o torna uma fonte eficiente para atender às exigências nutricionais de aves, suínos, cães e gatos, especialmente em fases de crescimento acelerado ou de alta produtividade. Estudos mostram que o óleo de vísceras de frango é altamente digestível, sendo absorvido com facilidade pelo trato gastrointestinal dos animais. Isso favorece o aproveitamento dos nutrientes e contribui para o desempenho zootécnico. A presença de ácidos graxos essenciais (como o linoleico) e a proporção equilibrada entre saturados e insaturados contribuem para a saúde intestinal, melhora da palatabilidade
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