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Soja no mercado global: fatores que influenciam os preços e exportações

Entenda o cenário atual da soja e como ele impacta suas negociações no campo e na indústria

A soja, base da economia agrícola brasileira, é um dos insumos mais sensíveis às variações externas, e compreender os fatores que influenciam seus preços e exportações é fundamental para negociações mais seguras e estratégicas.

Seja você um produtor que busca o melhor momento para comercializar, ou um comprador que precisa garantir abastecimento e margem, entender o contexto global da soja em 2025 pode fazer toda a diferença. 

Abaixo, reunimos os principais aspectos que afetam a formação de preços, o desempenho nas exportações e os impactos para quem opera com o grão.

A dinâmica entre produção e consumo continua sendo a base da precificação. Em 2025, observamos:

  • Alta demanda por parte da China, que mesmo com esforços internos de reestruturação da produção de suínos, continua sendo a maior compradora global de soja, principalmente brasileira.
  • Produções recordes nos EUA e Brasil, os dois principais players, têm gerado certa estabilidade, mas com sinais de pressão sobre os estoques.
  • Clima influente na safra argentina, ainda se recuperando dos efeitos da seca de 2023 e dos problemas logísticos do ano passado.

Com isso, o equilíbrio entre o que o mundo precisa e o que os produtores estão conseguindo entregar continua ditando o comportamento das cotações nos principais mercados internacionais.

As questões climáticas seguem sendo um dos maiores desafios para previsões e decisões comerciais. Em 2024/25:

  • O El Niño perdeu força, dando lugar a uma possível transição para La Niña ainda no segundo semestre, o que pode afetar diretamente a produção nos EUA e no Sul do Brasil.
  • As geadas no Centro-Sul brasileiro registradas em julho impactaram parte das lavouras de milho e podem ter reflexo também no calendário de plantio da soja em algumas regiões.

Essa instabilidade climática aumenta a volatilidade no mercado futuro e exige atenção redobrada de compradores e vendedores para travar bons negócios.

Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores de soja do mundo, a taxa de câmbio tem influência direta na competitividade do produto no exterior:

  • Com o dólar oscilando, o produto brasileiro tem se mantido competitivo em relação ao grão americano, mesmo com o custo logístico mais elevado.
  • Oscilações cambiais provocadas por instabilidades políticas e econômicas internas acabam gerando oportunidades (e também riscos) para quem negocia soja no curto prazo.

A recomendação, neste cenário, é trabalhar com proteção e apoio de uma representante comercial para travar preços com base em cenários realistas e evitar prejuízos causados por variações abruptas.

Em agosto de 2025, uma declaração pública do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, movimentou o mercado: ele sugeriu que a China aumentasse significativamente a compra de soja americana, com o objetivo de fortalecer a economia dos EUA e equilibrar a balança comercial.

A fala provocou reações imediatas no mercado, com valorização das cotações e especulações sobre um possível redirecionamento da demanda chinesa.

Apesar de analistas considerarem pouco provável uma mudança brusca, já que a China tem contratos em andamento com o Brasil e estrutura logística consolidada com fornecedores sul-americanos, o episódio serve como alerta: o mercado da soja é altamente sensível a movimentações políticas e diplomáticas.

Para o Brasil, isso representa uma necessidade ainda maior de reforçar acordos comerciais, manter regularidade logística e fortalecer relações comerciais estratégicas, especialmente com a Ásia.

As relações comerciais entre China e Estados Unidos são apenas um exemplo de como os fatores geopolíticos continuam pesando no mercado da soja.

Além disso:

  • Acordos comerciais regionais, como os que envolvem mercados asiáticos e países do Oriente Médio, têm ampliado o interesse internacional pelo insumo brasileira.
  • Questões ambientais e exigências de rastreabilidade ganham espaço nos contratos de exportação. Países europeus, por exemplo, têm exigido comprovações de que a produção não está vinculada ao desmatamento.

Essas condições exigem que os produtores e compradores estejam alinhados com práticas sustentáveis, contratos bem amarrados e documentação rigorosa.

Um fator muitas vezes negligenciado, mas que pesa fortemente sobre o preço final da soja brasileira no mercado externo, é a logística:

  • Falta de estrutura adequada em portos e rodovias aumenta o tempo e o custo para escoamento.
  • O uso crescente de rotas alternativas, como o Arco Norte (portos do Norte/Nordeste), tem ajudado a aliviar o gargalo, mas ainda exige investimentos.

Para quem compra, esses custos logísticos impactam diretamente no valor final. Para quem vende, podem representar a diferença entre um contrato fechado ou perdido para concorrentes com maior agilidade.

Como representante comercial do agronegócio, o papel da AgroK vai muito além da intermediação: somos parceiros estratégicos nas negociações. Nosso trabalho é:

  • Monitorar diariamente as cotações nacionais e internacionais;
  • Acompanhar a movimentação dos contratos futuros;
  • Identificar oportunidades de venda antecipada ou spot;
  • Oferecer aos nossos clientes alternativas de abastecimento com base no melhor custo-benefício, levando em conta qualidade, disponibilidade e prazo.

Para os compradores, isso significa previsibilidade e segurança. Para os produtores, garantia de acesso aos melhores mercados no momento certo.

O mercado da soja continua em constante movimento, afetado por clima, geopolítica, economia e infraestrutura. Em 2025, mais do que nunca, informação de qualidade e parceria comercial sólida são indispensáveis para quem atua no setor.

Se você precisa comprar ou vender soja com segurança, fale com a equipe especializada da AgroK. Somos uma empresa completa e conectamos produtores e indústrias com eficiência, transparência e inteligência comercial.

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